sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Tudo errado, tudo errado...

Antes de tudo: este é um post desabafo.

Tá, então. Pé na bunda. Minha mãe diz que essa expressão é tão feia que parece até palavrão. E se palavrão é, muitas vezes, uma coisa que ofende e machuca, o pé na bunda também é um pouco disso. Faz a gente sofrer. Ofende de verdade. E o pé na bunda não acontece ó no fim de relacionamentos não. As vezes, a relação nem começou e você já toma uma "bota". Pelo menos foi isso que aconteceu comigo essa semana...

Aliás, essa semana foi cheia. Tomei várias patadas, sem dó. De alguns processos de Trainee que eu estava tentando, de uma vaga de estágio (que por sinal eu estava bem confiante), do vestibular da UERJ e até da médica que me atendeu. E é tão dificil, pelo menos pra mim, conviver com essas coisas. Me sinto incapaz, fraca, incompetente... Aff, melhor nem pensar nisso.

Sem contar a fubazada que foram meus últimos dias. Computador quebrado, aumento de aluguel, sem celular, telefone fixo com defeito também... Pra completar o babado, passei mal e tenho fortes indicios de estar sofrendo de hipertensão (é, isso mesmo, aos 21 anos). Desgraça pouca é bobagem, né?!

Entretanto, mesmo sem saber desse meu "desespero", meu pai me mandou umas coisas pelo Windows Live que me trouxeram um certo conforto. E eu vou botar aqui pra compartilhar com vocês o que ele disse:

"Filha, o que seria uma história de sucesso? Um estágio, um emprego, um namorado, um carro...?! Sucesso acontece quando não nos sentimos derrotados.

Lembre-se disso: "Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez" (Thomas Edison)

Bjos do seu paizão que te ama muito"


Tá bom, mas e daí?! Bem, daí que a moral da história é essa... Sempre tem uma solução. Pra tudo. E se a solução não é aparente, tenha certeza de que alguém te ama e pelo menos vai te confortar se der tudo errado. Mesmo sendo o super azarado, como eu, uma hora essa sorte há de mudar. Tem que acreditar, mesmo com pés na bunda e tudo mais... Minha vida vai mudar.

Com certeza.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Dia da Independência!


Então, 7 de setembro. Dia da independência do Brasil. Aquilo que a gente aprende na escola, que D. Pedro I foi lá na margem do Rio Ipiranga e gritou: "Independência ou morte!" e foi uma festa, e o Brasil comemorou tipo Copa do Mundo, coisa linda. (Aham, tá bom...)


Mas na verdade eu queria falar de independência do nosso jeito. E falar um pouquinho de mim.


Em agosto fez 3 anos que eu 'saí de casa' e fui morar "sozinha". Durante 1 ano e meio, fiquei na casa do meu irmão, junto com ele, minha cunhada e meu sobrinho. Eles me tratavam muito bem, não cobravam nada de mim, na questão de horário, organização... Era bem legal, mas por motivos de força maior, tive que deixá-los e fui morar numa república.


Que mora em república sabe, o ritmo é diferente. É uma mistura de responsabilidade com irresponsabilidade, de liberdade com prisão... E a gente meio que se perde. Assim que fui morar lá, me iludi com a idéia do "estou morando sozinha, ninguém vê o que eu faço, sou dona do meu nariz". Achei que era independente. Mas como eu disse, isso foi ilusão. Foi nesse momento que eu tive que aprender a me cuidar, a cozinhar, a arrumar cama, lavar louça... Ai como eu senti falta de Eliete (o anjo que trabalha aqui na casa dos meus pais há 20 anos).


Tá, mas e daí?! Bom, daí que eu achava que era a superindependente. Moro "sozinha", sou feliz. Aff, mas nãe era (e não é) nada disso. Moro longe dos meus pais porque preciso e, além de tudo, ainda sou sustentada por eles. Ou seja, meu dia da independência ainda não chegou.


E pra você, o que é independência? De quem/do que você depende ainda? A sua independência já chegou?


;)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

I'm not my hair


Oi pessoas, tudo bem?! Esse post é meio que a reprodução de uma discussão que eu participei em uma comunidade do Orkut chamada "Meninas Black Power".


A história é a seguinte: Um menino criou um tópico para que os mebros da comunidade convencessem a irmã dele a assumir o cabelo Black Power. Mas eu dei minha opinião, dizendo que é uma escolha pessoal e se a menina se sentia bem de cabelo liso, não tinha porque mudar. Daí veio o babado, porque ele disse que "é quase certeza que negros de cabelo alisado têm um pensamento vazio". Enfim, isso deu uma fubazada e rendeu...


Daí eu resolvi postar aqui parte da declaração de uma das pessoas que respondeu o tópico, na minha opinião, de maneira brilhante. Eis o que a Cris falou:


"...independente da maneira como você escolha deixar seu cabelo, e friso aqui a idéia de escolha, ele não vai mudar a maneira como você é, como você pensa, desde que você esteja consciente do que está fazendo. 'Ahh, resolvi alisar meu cabelo. Bom, decidi isto porque me sinto bem assim, porque me agrada esteticamente... E não porque é uma maneira de ser aceita, de me condicionar a uma massa de iguais'

A sua aparência não pode ser uma agressão a sia mesmo! O contrário é igualmente válido... Se eu decido optar por um black power deve ser porque gosto, acho bonito, penso ser importante valorizar meus traços de negritude e por aí vai... E não porque penso que o negro só pode usar o cabelo assim ou será um alienado... É óbvio que andar por aí com seu black nas nuvens também implica um posicionamento político, mas antes de tudo, é uma escolha individual!"


E isso não vale só pra quem usa cabelo black, como eu, mas para todos que, de alguma forma se vêem nessa posição. As vezes algumas pessoas chegam a pensar que existe um preconceito por quem usa cabelo 'assim ou assado'. Mas na na verdade, "somos todos iguais, braços dados ou não". (hehehehe, boaaa piadista!)


Então pípou, a moral da história é essa: Viva as diferenças, com cabeo liso, crespo, longo ou curto, feio ou bonito.


Você não é seu cabelo.